segunda-feira, 7 de março de 2011

Sábado foi a noite dos blocos Portelinha, Reizinho Mirim, Caravela, Malhação e Ki Merda é Essa

As palavras de ordem, ao menos, em relação ao sábado de carnaval – 5 de março – em Angra, foram: ninguém é feito de açúcar! Foliões e músicos, fossem eles da cidade ou não, repetiram a afirmação como se fosse um tipo de mantra, e o resultado não poderia ter sido mais positivo. Angrenses e turistas pularam o carnaval com alegria e segurança. Melhor que isso: em paz. Chuva? Quem disse que isso atrapalhou alguma coisa?
A festa começou às 16h30, com o Bloco Unidos da Portelinha agitando os foliões reunidos na Praça 6 de Janeiro. Apesar de ser uma agremiação nova, o bloco que nasceu no bairr
o da Caixa D’água não decepcionou, levando uma multidão pelas ruas da cidade, com direito a muito samba no pé. O estandarte do grupo, uma águia, fez sucesso por onde passou.
Às 17h, no Cais de Santa Luzia, a banda Nova Identidade nem se importou com o tímido público que se encontrava no local: apresentando sambas e marchinhas que estão desde sempre n
a boca do povo, começaram o show de forma empolgada, e com isso, as pessoas começaram a chegar. Enquanto muitas crianças se divertiam com o pula-pula e os palhaços que animavam a festa, outras, acompanhadas na maioria das vezes dos pais, caiam na folia, fazendo valer a matinê organizada pela prefeitura – Cultuar e TurisAngra.
Às 19h30 foi a vez do Bloco do Reizinho Mirim sair da Rua Moacir de Paula Lobo e ganhar a cidade. Com uma bateria contagiante, a agremiação contou com muitas crianças, que mostraram que os baixinhos também sabem – e mui
to! – pular o carnaval. Mais de 300 pessoas acompanharam o bloco, que arrastou uma multidão pelas ruas do centro do município. O reizinho mirim e sua rainha também não decepcionaram, dançando e também cumprimentando todos os foliões.
Saindo da Praça General Osório, às 21h15, o Bloco Acadêmicos do Caravelas aglutinou vários participantes logo na co
ncentração. Com o enredo que misturava capoeira e doação de sangue, fez com que todos já chegassem à praça com o samba na ponta da língua. Mestre Arisco, do Abadá Capoeira, organizou seus alunos como se formassem uma verdadeira comissão de gente, e o público aprovou a mistura entre esporte, dança e música.
Oriundo da Fortaleza, o Bloco da Malhação contou com vários participantes, inicialmen
te reunidos no Texaco – Coronel Carvalho. A espera não foi em vão: muito verde entre os foliões – por causa do enredo “Verde que te quero verde” – e uma bateria que conseguiu empolgar até aqueles que não gostam muito de carnaval. Na frente do bloco, várias mensagens ecológicas eram levadas pelos integrantes, mostrando que festa popular combina, sim, com conscientização ecológica.
Às 23h, o Cais de Santa Luzia novamente voltou a ser o centro das atenções, com a presença da Banda Guerra, que fez a alegria dos presentes com uma apresentação especial, composta apenas de marchinhas e frevos. Angrenses e turistas se esbaldaram ao som do conjunto, que relembrou os antigos carnavais de forma emocionante.
O Bloco Ki merda é essa foi o último da noite. Mas a espera foi recompensadora:
foi um dos que mais animou as pessoas. O número de foliões também impressionou. Eram centenas, na maior animação. Muitas mulheres desfilaram como destaques da agremiação, misturando beleza e samba de uma forma muito especial.

Um comentário:

Girasol Light disse...

essa rainha do ki merda é essa é show, ficou linda. ki rainha é essa !