Na sexta-feira, 4, os blocos da Imprensa e Afro Reggae, desfilaram no Centro da cidade, e agitaram os foliões mesmo debaixo de chuva.

O primeiro bloco a desfilar foi o Afro Reggae Homo Heyn, sob a comando do exótico Jamaica, que levou para as ruas o ritmo afoxé, inspirado em um famoso bloco de Salvador (Filhos de Gandhi), na Bahia. O bloco, fundado em 1991, se or


A agremiação, com um estilo diferenciado das demais 35, filiadas à Abcar, levou cerca de 100 foliões com abadás, fora os agregados, que se somaram aos adeptos do afoxé, no decorrer do desfile.

O ritmo da bateria da agremiação é dado pela bateria do Bloco da Carioca, no estilo samba reggae, com aproximadamente 20 ritmistas, tendo como intérpretes Marisco e a bela voz de Roseli.
"É sempre importante em tempos de muita violência, falar de paz e amor. Acreditamos que é possível fazer um carnaval de rua com muito amor, carinho, sensibilidade, respeito ao próximo e acima de tudo com muita paz", falou o líder do bloco, Jamaica.
Fundado em 1991, o bloco Afro Reggae está desde o início da fundação da Abcar, e tem origem nas famílias do senhor Epitácio, do Morro do Carmo, e Banana, da comunidade da Carioca. Entre os fundadores se destacam o próprio Jamaica, Marisco, Antunes e Nandinho.

Imprensa canta "É cor de rosa choque...mulheres de Angra"
O esperado Bloco da Imprensa, que tem 17 anos de fundação, saiu com cerca de 600 pessoas vestidas de cor de rosa choque, que cantaram, pelas ruas do Centro, o enredo que homenageou as mulheres de Angra. Segundo o presidente do bloco, o jornalista Beto Carmona, o enredo foi escolhido por causa da proximidade da data do dia internacional da mulher, 8 de março.
O desfile foi um sucesso e contou com a presença de grande parte da imprensa e com uma multidão de cerca de 2 mil pessoas, vestidas de rosa choque.
A expectativa de todos sob

A maior surpresa ficou por conta da presença de dois gogo boys fazendo stripper, estimulando a imaginação feminina através da dança e sensualidade de Pyetro Savage e Rafael Pit, profissionais de boates do Rio de Janeiro, que fizeram alusão ao Clube das Mulheres.
A bateria, sob o comando do mestre Lecão, foi uma atração à parte com os seus 50 componentes. Eles desfilaram fantasiados de gogo boys e seus personagens, como bombeiros, marinheiros, policiais, operários, zorros, garçons, cowboys e muitos outros.
“Eu adorei essa novidade. O bloco se supera a cada ano, sempre nos trazendo um lindo carnaval de rua. Estou encantada com o capricho”, falou Sônia Pimenta, moradora do Balneário.
O bloco levou, ainda dois casais de mestre-sala e porta-bandeira, a dupla Chidonda e Bia e um casal mirim, Cenir e Pablo, com lindas roupas coloridas. À frente da bateria virá à passista Ana Cláudia, como sempre com pouquíssima roupa, nas cores rosa e vermelho, muito samba no pé e sensualidade.
O samba-enredo é de autoria de Silvio Negão e Renato JP e foi cantado pelos intérpretes Chiquinho da Fortaleza, Wellington Coração, Ademir da Guia, Marquinhos do Tatu, Mica e a convidada especial representando a voz feminina de Lilia Ferreira. Nos cavaquinhos Dé e Rodrigo Paixão e no violão Maurício Macuco.
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